Marc Vilmots, treinador da Bélgica, teme mais o calor das 13 horas de Brasília, do que o jogo mágico de Lionel Messi. Está mais preocupado com o desgaste físico de seus jogadores – assim como os argentinos passaram por uma dura prorrogação nas oitavas de final – do que com o chute de Di María (ele acertou 10 de 12 no gol de Benaglio, da Suíça).
"A Argentina tem Messi, o Brasil tem Neymar mas a Bélgica tem um jogo coletivo muito forte. Prefiro equipes assim. O que me preocupa mais é o esforço físico. Não acredito que o jogo contra a Argentina vá se definir nos 90 minutos. Deve haver prorrogação e estamos nos preparando para isso", disse na sala de imprensa do resort de Mogi das Cruzes, onde a Bélgica está alojada. Uma curiosidade: a sala de imprensa disponibiliza cerveja belga para quem quiser.
A preocupação como o aspecto físico é evidente. Enquanto reservas faziam trabalhos físicos leves, os titulares andavam de bicicleta. Em grupo, faziam repetidas viagens desde o campo de treinamento até o hotel, percurso de dois quilômetros, em uma rampa. Parecia até treinamento para alguma volta ciclística.
O treino é aberto, mas a escalação é secreta. Vilmots nem aceita tocar no assunto. Faz cara brava, como quem diz "que pergunta é essa?".
Ele também não se mostra minimamente entusiasmado por saber que a torcida brasileira estará ao lado da Bélgica por conta da eterna rivalidade. "Essa briga é entre eles. Não quero entrar no meio dela não".
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